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Panorâmica de Maragogipe

terça-feira, 31 de maio de 2022

POESIA

 Recebí do meu primo Ivon das Aldeias a colaboração a seguir que compartilho com meus leitores:


EM TODOS OS TEMPOS

(prosas em luminares)


Na “incelença” desses versos

Debruço-me nas horas breves

Procurando a passos miúdos

Um bom corrimão para me apoiar.


 E com o passar do tempo

 Aliso minhas rugas

 Com o dorso das mãos

 Numa felicidade sapiente.


Tudo isso passados

Todos esses sorvidos

Foram por muitos vividos

Em tempos corridos.


 E o tempo...

 O tempo são as horas

 Ou as horas são o tempo?


No final nós o vencemos

Deixando-o para trás 

Com os nossos vinis

As nossas vitrolas

Sorvendo amores escondidos.


© Copyright: Ivon das Aldeias




segunda-feira, 30 de maio de 2022

ABASTECIMENTO DE ÁGUA


última falta d'água na cidade em 2020

Os primeiros colonizadores quando chegaram em Maragogipe, nos idos da primeira metade do sec. XVI, encantaram-se com tudo o que viram: matas exuberantes, rios em abundância, grande extensão de mangues e vasta produção de peixes, crustáceos e mariscos, convite  para sua fixação no local. O agrupamento humano nascente que se formou era servido pelo riacho Quelembe e próximo a este foi surgindo o aldeamento que servia-se de sua água ou então de cisternas que eram cavadas perto das casas, situação que durou por anos e anos.

ENTRE O MODERNO E O COLONIAL

 


Desconheço as razões pelas quais existe em nossa cidade um velho costume de não aceitar as informações, mormente aquelas referentes à história, sem questionamento e dúvidas. Vejamos, por exemplo, os anos de construção da nossa igreja matriz. Muitos teimam em afirmar que ela foi construída em 70 anos, baseados apenas nos setenta contos de réis doados pelo rei de Portugal para a empreitada. Não ligam, por exemplo, para o fato de que nas normas coloniais da época uma freguesia para ser criada era preciso que nela já existisse uma Igreja Matriz. Ora, Maragogipe foi elevada à condição de Freguesia de São Bartolomeu de Maragogipe em 1676, portanto a matriz já estava pronta nesse ano, segundo nosso modesto entendimento.

sábado, 28 de maio de 2022

A cultura e a história de Maragojipe no Aprovado


 

 O Recôncavo baiano respira muito da história e da cultura do estado. Entre as cidades que contêm um rico patrimônio material e imaterial, está Maragojipe, a 133 quilômetros de Salvador. Neste sábado, 25 de fevereiro, o Aprovado apresenta um programa especial sobre esse município, atual Cidade Baiana da Cultura. O programa começa às 8h, pela Rede Bahia de Televisão.

HISTÓRIIAS MENORES: um livro útil

 


Recomendamos a todo aquele que tenha interesse em conhecer a história de Maragogipe a leitura da obra do nosso conterrâneo Osvaldo Sá. A respeito do grande escritor maragogipano muito se tem dito mas, escolhemos as palavras de um jovem conterraneo para homenagear o grande mestre.

 Eis o que disse o jovem Professor Zevaldo Souza a respeito de Osvaldo Sá: "Osvaldo Sá, único, exemplar, digno, correto, estudioso, vitorioso. E se depender de mim será lembrado e relembrado no máximo possível que as gerações me permitirem, nos permitirem, fazer história.

A seguir publicamos a biografia do nosso homenageado de autoria do seu filho Alberto:.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

D. ANTÔNIO MACEDO COSTA

 



Dom  Antônio de Macedo Costa, Bispo do Grão Para e  Arcebispo Primaz do Brasil,  nasceu em Maragogipe, no dia 7 de agosto de 1830, sendo seus pais José Joaquim de Macedo Costa e Joaquina de Queirós Macedo.

HERÁCLIO PARAGUAÇU GUERREIRO


 Heráclio Paraguaçu Guerreiro nasceu na cidade de Maragogipe em 13 de março de 1877 e faleceu na mesma, em 19 de maio de 1950. Filho do Coronel João Primo Guerreiro e da dona de casa Leonídia Hermelina Guerreiro, ingressou na escolinha de música da Filarmônica Terpsícore com 12 anos de idade, onde discretamente começa a aprender a arte musical contrariando a vontade de sua família. Seu aprendizado musical se deu com a caixa como instrumento de iniciação. Depois de um ano de participação na escola logo começou a se destacar. E aos 18 anos, fundou o grupo “Harpa Mariana” de quem foi regente. O potencial autodidata de Heráclio cedo começa se destacar e ele passa a ser admirado, até que, com a doença do Maestro Teodoro Borges ele passa a regente da Terpsícore Popular e tem início as suas composições que durante sua atuação como maestro chega a mais de 500 entre dobrados, marchas, passos sinfônicos, jaculatórias e a famosa novena ao Santo Padroeiro de Maragogipe, São Bartolomeu.

ANTÔNIO PEREIRA REBOUÇAS




 Antônio Pereira Rebouças, advogado e político baiano, nasceu em Maragogipe, em 10 de agosto de 1798, sendo seus pais Rita Brasília dos Santos (escrava alforriada) e Gaspar Pereira Rebouças (alfaiate). É conhecido como “Rebouças, o velho”, por ser pai de três filhos igualmente ilustres: José Rebouças, e os engenheiros Antônio Pereira Rebouças Filho e André Rebouças (construtores da estrada de ferro Curitiba/Paraná).

terça-feira, 24 de maio de 2022




 SUERDIECK DADOS HISTÓRICOS

A Suerdieck tivera seu início em 1888 com o alemão August Wilhelm Suerdieck na cidade de Cruz das Almas. Em 1899, em pleno crescimento, os negócios da Suerdieck foram estendidos até a cidade de Maragohipe onde foi edificado o primeiro armazém na Praça Sebastião Pinho. Em 1905, foi dado início a primeira fábrica de charutos Suerdieck. “A cidade oferecia ótimas condições, com excelentes charuteiras, rio navegável com porto natural - o que facilitava o escoamento da produção para Salvador e de lá para o exterior - além de possuir boa infraestrutura. Inicialmente a fábrica funcionou com cinco operários, em 1909 eram duzentos e em 1915, contava com setecentos trabalhadores” (p. 22-23). A década de 50 marcou o apogeu da Suerdieck e consequentemente de Maragogipe já que dos seus 4.128 funcionários 2.052 eram da cidade. A crise da Suerdieck começou em 1968 e atingiu profundamente Maragogipe em 1992 quando a fábrica foi fechada e transferida para Cruz das Almas devido à sua localização às margens da BR 101.

Fonte: GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. Carnaval de Maragogipe. Secretaria de Cultura. IPAC.
Salvador-BA.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

NAVIO MARAGOGIPE



Construído na Alemanha em 1962.

Fez o transporte entre a Capital e a cidade de Maragogipe por mais de 35 anos.

Capacidade de transportar 600 passageiros.

Comprimento de 46,15 m e pesava 364,7 ton.

Tempo de atividade na linha de 1962 a 1997.

A história do transporte em Maragogipe  deve ser dividido em antes e depois do Maragogipe.

Substituto do navio da linha Cachoeira x Salvador que atracava em Maragogipe em dias alternados.

Os navios da linha de Cachoeira paravam no local Ponta do Ferreiro e de lá os passageiros eram trazidas de canoas, pois não tínhamos ponte de desembarque.

Em 1º/07/1890 foi construída a primeira ponte de desembarque de passageiros na cidade e era de madeira.

Em 24/08/1949 finalmente Maragogipe inaugurou a ponte de concreto que está ai até hoje.

Foi doado ao município pelo Governo do Estado da Bahia (2001). Não houve interesse da Prefeitura e foi devolvido ao Governo do Estado que resolveu leiloá-lo tendo sido arrematado por 204 mil reais. Atualmente está apodrecendo na Baia de Aratu depois de prestar relevantes serviços às populações de varias localidades do recôncavo.

O navio Maragogipe incorporou-se à vida das pessoas por prestar um serviço de transporte seguro e barato.

Depois que a Baiana desativou a linha de Cachoeira  os moradores de Maragogipe, São Roque, Enseadinha, Cairu, Barra do Paraguaçu  e outras foram servidos por pequenas lanchas a exemplo da Marina, Biônica, Cavalo Marinho, e outras.

O navio Maragogipe deixou de ser o principal meio de transporte entre Maragogipe e a Capital do Estado depois da inauguração da estrada de Maragogipe para São Felix em 1965. A estrada de rodagem também contribuiu para o quase desaparecimento de outro meio de transporte tradicional da região os saveiros de vela de içar.