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Panorâmica de Maragogipe

domingo, 19 de março de 2023

ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM MARAGOGIPE

 


Foto ilustrativa da internet

Até o ano de 1830 as vilas e povoados do Brasil não tinham iluminação pública, pois as prefeituras não eram obrigadas a prestarem tal serviço. A falta da iluminação pública, alegavam alguns, era causada pelo alto custo do óleo de baleia muito utilizado na iluminação noturna. Por questão de economia passou-se a utilizar todo tipo de óleo para substituir o óleo de baleia.

Na cidade de Maragogipe, em 1871, instalou-se a iluminação pública com 40 lampiões que posteriormente foram aumentados para 80 lampiões. Logo após a iluminação pública ter sido ampliada em número de lampiões, surgiu uma nova modalidade de iluminação à base de acetileno e ai então, a Praça da Câmara, atual Cons. Antônio Rebouças, foi iluminada à base de acetileno, serviço inaugurado em 15/11/1901. Logo em seguida também a Igreja Matriz de São Bartolomeu recebeu iluminação interna que utilizava o mesmo elemento químico como combustível.

Em 1930 por iniciativa de Gerhard Meyer Suerdieck foi criada a Cia. Maragogipana de Eletricidade, com dois motores próprios, tendo sido inaugurada em 02/08/1931, cuja finalidade principal era fornecer energia para a  fábrica Suerdieck, para a iluminação pública e para as moradores  que assim desejassem.

Em 1938 a Cia. Maragogipana de Eletricidade vendeu os dois motores e passou a adquirir a energia elétrica vinda da Usina de Bananeiras em são Felix.

Com a criação da Cia de Energia Elétrica da Bahia a Maragogipana passou a adquirir a energia que abastecia a Cidade de Maragogipe diretamente daquele Cia. Posteriormente a Maragogipana foi encampada pela COELBA.

Um fato interessante que merece ser citado é o seguinte no início da década de 1950, do século passado, a Cidade de Maragogipe passou por um período em que a energia era desligada às 21 horas e só retornava  às 05 horas do dia seguinte. Naquela época era um sofrimento para os alunos do antigo Ginásio Simões Filho estudarem à noite à luz de candeeiros e fifós.

 

Abílio Ubiratan