Foto ilustrativa da internet
Até o ano de
1830 as vilas e povoados do Brasil não tinham iluminação pública, pois as
prefeituras não eram obrigadas a prestarem tal serviço. A falta da iluminação
pública, alegavam alguns, era causada pelo alto custo do óleo de baleia muito
utilizado na iluminação noturna. Por questão de economia passou-se a utilizar
todo tipo de óleo para substituir o óleo de baleia.
Na cidade de
Maragogipe, em 1871, instalou-se a iluminação pública com 40 lampiões que
posteriormente foram aumentados para 80 lampiões. Logo após a iluminação
pública ter sido ampliada em número de lampiões, surgiu uma nova modalidade de
iluminação à base de acetileno e ai então, a Praça da Câmara, atual Cons. Antônio
Rebouças, foi iluminada à base de acetileno, serviço inaugurado em 15/11/1901.
Logo em seguida também a Igreja Matriz de São Bartolomeu recebeu iluminação
interna que utilizava o mesmo elemento químico como combustível.
Em 1930 por
iniciativa de Gerhard Meyer Suerdieck foi criada a Cia. Maragogipana de
Eletricidade, com dois motores próprios, tendo sido inaugurada em 02/08/1931, cuja
finalidade principal era fornecer energia para a fábrica Suerdieck, para a iluminação pública e
para as moradores que assim desejassem.
Em 1938 a Cia.
Maragogipana de Eletricidade vendeu os dois motores e passou a adquirir a
energia elétrica vinda da Usina de Bananeiras em são Felix.
Com a criação
da Cia de Energia Elétrica da Bahia a Maragogipana passou a adquirir a energia
que abastecia a Cidade de Maragogipe diretamente daquele Cia. Posteriormente a
Maragogipana foi encampada pela COELBA.
Um fato
interessante que merece ser citado é o seguinte no início da década de 1950, do
século passado, a Cidade de Maragogipe passou por um período em que a energia
era desligada às 21 horas e só retornava
às 05 horas do dia seguinte. Naquela época era um sofrimento para os
alunos do antigo Ginásio Simões Filho estudarem à noite à luz de candeeiros e
fifós.
Abílio
Ubiratan