MARCO DA ÉPOCA DA SESMARIA
Certa feita em minhas andanças pelo Baixão do Guaí encontrei uma pedra que me chamou atenção, pois era lavrada em formato quadrangular e tinha símbolos e letras gravadas nas duas faces opostas. A primeira reação foi fotografá-la para documentar o achado e pesquisar para encontrar uma explicação.
O tempo passou e um dia, por acaso, encontrei a tal fotografia e então comentei com um colega de trabalho que também achou interessante. O colega fez comentário com um amigo e a existência da tal pedra chegou ao conhecimento do Prefeito da época que me convidou ao seu gabinete para conversarmos sobre a mesma. Mostrei-lhe a foto e ele se interessou mantendo contato com um amigo um velho Prof. de História que examinou a foto e concluiu ser uma pedra de rumo, afirmando inclusive que deveria haver outras no mesmo sítio seguindo em linha reta os pontos cardeais, principalmente o nascente e o poente. Pesquisa posterior foi feita e outra foi encontrada distante centenas de metros ao poente.
A primeira encontrada foi trazida para a beira da estrada vicinal, e fincada à beira do rio perto da casa da fazenda. Criou-se um projeto de construção de uma grade de ferro para proteção do referido março. O prefeito saiu, o gradeado não foi construído e algum trampo depois passando no local, constatei que a pedra ainda estava lá, porém adernada, pois estava sendo utilizada para amarrar as montarias do proprietário da fazenda. Acreditamos que já não exista mais. Coisas de Maragogipe.